sábado, 27 de dezembro de 2008

Sim, é possível -- viver sem um partido comunista em Portugal


Jerónimo de Sousa diz em mensagem de Ano Novo que "sim, é possível uma vida melhor"


Sim, é possível uma vida melhor, como em Cuba, com um rendimento médio de 10 Euros mensais e viver como um preso no próprio país. Ou então na Coreia do Norte, a passar fome caso os irmãos capitalistas do Sul não mandem grão. Que vergonha ser o último país da Europa Ocidental onde ainda se dá ouvidos aos devensores do crime comunista.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Universidades decadentes caem de maduras


22.12.2008 - 08h40 (Público)
«Nos últimos três anos, as transferências do Estado para as instituições de ensino superior têm vindo a diminuir e já não chegam para cobrir as despesas correntes.»

Como noutros sectores da função pública, o essencial das despesas correntes das universidades públicas vai para salários. Agora que o dinheiro escasseia, todos se queixam, sobretudo perante a perspectiva de as universidades terem de começar a procurar fontes de financiamento autónomas e complementares. A autonomia das universidades é uma rua de dois sentidos. Infelizmente, as universidades portuguesas não investiram a tempo e horas na contratação de mão de obra qualificada, o que, no nível universitário quer dizer, no mínimo, doutorados.
Ora, doutorados não faltam nem faltaram nos últimos anos, apenas a vontade das pessoas de poder na universidade em contratá-los, sem dúvida pelo receio da concorrência. Como explicar de outro modo a manutenção de contingentes de licenciados a dar aulas nas universidades décadas a fio? Como explicar a cultura que durante anos reinou nas universidades portuguesas segundo a qual o doutoramento seria uma coisa para "mais tarde" e não raras vezes se ouvia falar de fulano de tal que se doutorou dois anos antes de se reformar? Conte-se isto a universitários franceses ou ingleses e ouvir-se-á uma boa gargalhada. Em qualquer lado da Europa Ocidental o doutoramento é o requisito mínimo para dar aulas numa universidade!

Irónico é agora queixarem-se de falta de dinheiro para formar "quadros" e rejuvenescer o corpo docente:

«Com menos dinheiro, a maioria das instituições reconhece que vai adiar projectos, quer de formação dos quadros como de renovação ou construção de novas instalações, o que põe em causa a qualidade do ensino. A impossibilidade de rejuvenescer o corpo docente preocupa o reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, tal como a não abertura de concursos para a promoção dos professores, acrescentam Mascarenhas Ferreira, reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e Luciano de Almeida, do Politécnico de Leiria.»

Na minha opinião, enquanto não cessarem a renovação dos contratos das pessoas que enganaram durante anos com perspectivas de futuro universitário sem formação mínima para isso e não começarem a contratar os doutorados que ainda não se puseram a andar para o estrangeiro, podem ir todos bugiar com as suas lógicas da mediocridade. O governo tem toda a razão em não gastar mais dinheiro dos contribuintes nestas universidades decadentes.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Da Redenção Ecológica do Sindicalismo Português

«Terá mais de 60 mil assinaturas mas não adiantam quantas
21.12.2008 - 10h30 Lusa
A Plataforma Sindical de Professores entrega amanhã no Ministério da Educação (ME) "o maior abaixo-assinado de sempre" de docentes, a exigir a suspensão do processo de avaliação de desempenho e o fim da divisão da carreira em duas categorias.» (Do Público)

Podem guardar o abaixo assinado e não voltem a chatear enquanto não tiverem nada de novo a dizer. Por razões ecológicas e económicas, sugiro que ponham as folhas a bom uso poupando este natal em acendalhas, alguma delas fabricadas a partir produtos fósseis. Ajudar-vos-á a redimir-vos pela gasolina e papel gastos em vão. Bem haja, vão ensinar as crianças que é para isso que vos pagam.