domingo, 1 de fevereiro de 2009

Público corre contra a parede do descrédito


Em tudo isto, uma constante muito interessante. Não sei se repararam, mas sempre que o Público cita alguém que acusa José Sócrates de ter recebido luvas, trata-se inevitavelmente de uma "testemunha" anónima. As testemunhas identificadas, essas, dizem o contrário: que José Sócrates não recebeu luvas. Este padrão é tão constante que é melhor o Público começar a pensar em produzir alguma testemunha minimamente credível (i.e. com cara, nome, circunstâncias e uma história que possa ser conferida e verificada). De outro modo, as suspeitas adensar-se-ão e justificarão uma investigação judicial.

Para além do atentado até agora insubstanciado ao bom nome de uma pessoa, o Público também reincide na cumplicidade e facilitação da quebra do segredo de justiça, o que é um crime. Então o prevaricador judicial é criminalizável o cúmplice que lhe faz eco não é? Hum...

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